segunda-feira, 15 de junho de 2009

RESERVADO O DIREITO DE ADMISSÃO

"No exame de 9º ano de Língua Portuguesa, o texto “O vagabundo na esplanada” da autoria de Manuel da Fonseca levantou a problemática da discriminação a que estão sujeitos os mais desfavorecidos.

Nesse texto, “O vagabundo, de mãos nos bolsos das calças, vinha, despreocupadamente, avenida abaixo. (…) A meio da esplanada havia uma mesa livre. Com à-vontade de um frequentador habitual o homem sentou-se. (…) Ao desassossego de semelhante atrevimento sucedera a indignação. (…) – É reservado o direito de admissão – tornou o rapaz, hesitando. – Está além escrito. (…) – Que direito vem a ser esse? (…) – Traga-me uma cerveja fresca, se faz favor. E diga à gerência que os deixe ficar. Por mim, não me importo.”.

A história que Manuel da Fonseca conta bem podia ter ocorrido em Vila Real, com a agravante de o vagabundo nem sequer ter hipótese de se sentar. Pelo menos no café onde foi recusado um copo com água a uma senhora idosa e humilde, há já alguns anos, nem no café onde, há poucos dias, uma empregada, fora das horas de serviço, foi avisada pelo patrão que não tinha o direito de ser servida à mesa no sítio onde trabalhava. Por essas e por outras é que, cada vez mais, nós, cidadãos, temos de usar o letreiro de “Reservado o direito de admissão”.

Devemos banir certos estabelecimentos comerciais do nosso quotidiano. Cada vez mais devemos ser selectivos. Desta feita, ao contrário do que aconteceu no texto de Manuel da Fonseca, a indignação dos outros clientes surgiu por causa de uma atitude de um patrão."


Reflitam sobre isto.

Este é um excerto de um artigo que podem visualizar em

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Vidas Descartadas


Quanto mais pensamos que não mais o vemos à nossa volta, vidas a serem descartadas por um caminho que não os leva a nenhum lado... descartar amizades por palavras insignificantes, descartar futuros por o efeito da droga por uns instantes, descartar famílias por brigas passageiras, descartar felicidade por um Mundo que é uma m*rd*!
Depois veêm-se afelitos, gritam e choram como se o Mundo fosse desabar ferozmente sobre as suas cabeças, falam em mortes, vidas, suícideos, lágrimas, oportunidades, tristezas, alegrias, maldades, infelicidades... mas no fim quando todo se resolve voltam sempre a fazer o mesmo, sempre a descartar a vida como se toda ela não passasse só de uma mentira... 

terça-feira, 26 de maio de 2009

Novo Mundo



Ho, não! Eu não quero mais viver neste Mundo, Mundo condenado, Mundo sem destino... pois ser Emo é o mesmo que ter um cancro e dias contados, sempre a pensar na morte, sempre a pensar na dor. Eu não quero esta vida para mim. Chega! Basta! Eu sinseramente prefiro ver o que tenho de bom ao meu redor do que tentar inconscientemente achar algo mau naquilo que me podia fazer feliz, só para poder dizer que sou infeliz. Porque mais vale pegar num cigarro e fumar, com o povo a rir, bem já farto de chorar, do que me isolar e os braços maltratar... mais vale sorrir, ser feliz agora e no momento pois daqui por um segundo não sabemos, se voltare-mos a ver quem à pouco desiludimos por uma estupides Emo! 
Os Emos sofrem demais, os Emos chorar e são vitimas demais!  Todo o people sofre, e todo chora, porque temos nós que fazer tanta merda por uma simples coisinha que corre mal?! Porque não tentar resolver em vez de chorar num canto?! 
E essa cena de só ser-mos felizes depois da morte, durante muito tempo acreditei, nisso e em tudo o que qualquer Emo acredita, agora já não. Vi que não tem razão. Vi que não é a ausênsia da dor que nos faz feliz, mas quem realmente está ao nosso lado quando estamos na presença da dor.